segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Dias assim...


Há dias em que nos lembramos e nao ligamos. Dias em que nos lembramos e ligamos. Dias em que nos lembramos, ligamos e depois de desligar ficamos com a sensação de que nao devíamos ter ligado. Desliga.mos e dizemos: "nao digo mais nada..."
Já algum dia tentaram perceber a "falta" que fazem aos outros? Já algum dia tentaram perceber a falta que os outros nos fazem?
Já algum dia disseram tenho saudades? Já algum dia vos disseram tenho saudades? 
É horrivel ver acontecer aquilo que em tempos nos disseram que nao acontecería. Horrivel ver que se calhar nao deviamos ter confiado tanto quanto nos pediram para confiar.

Arrependida? Não! Aprendemos com os nossos próprios erros...a menos que sejam erros ja bastantes vezes repetidos. Aí sim... passa a ser estupidez!

 Talvez...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Nos ultimos tempos abri esta página na esperança de conseguir escrever alguma coisa. Há dias em que a necessidade de escrever existe mas nem sempre a mente obedece a essa necessidade e sendo assim os dedinhos também nao o fazem. 
Não que tenha acontecido algo de importante nos ultimos tempos, algo importante que mereça ser contado aqui...

Estou já há alguns dias por terras capitalescas e amanha estou ja de partida. Parto amanha e volto na sexta. Na sexta para o grande dia. Anos a fio a perguntar pela namorada, a incentivar o casamento e esse dia está prestes a chegar. É arrepiante porque é uma etapa importante para ele e para nós, para nós que fazemos parte da vida dele. É olhar para trás e ver que já crescemos tanto e o tempo de brincar já lá vai há tanto, o tempo em que olhar para ele e ver como era bem mais crescido do que eu já passou porque agora eu propria já cresci e isso já nao se nota tanto...

E é assim...há momentos em que realmente sentimos que crescemos. Sentimos também o peso da desilusão. Desiludidos com o mundo, desiludidos com a nossa pessoa. 
Hoje pelo fim da tarde decidi que há coisas a mudar e vou ter que arranjar força, onde já há muito nao a há, para mudar o que é preciso mudar. Se pudesse apagava tantas coisas que me incomodam, paráva no tempo e recompunha-me...

Quero tanto viver no mundo da lua, nao dar importância a coisas que nao devo e importar-me apenas com o que devo importar, cumprir objectivos que devo cumprir e em que tenho andado a falhar. Há tanto tempo que falho que um dia nao saberei fazer outra coisa.