sábado, 25 de novembro de 2006

Não à Violência Sobre a Mulher.

"Em Portugal, as estatísticas mostram que há mais mulheres do que homens, que elas estudam mais, trabalham mais. Os números também provam que são elas as maiores vítimas. Vítimas de abuso físico e psicológico, de assédio, vítimas em casa, na rua, no trabalho. Vítimas de uma violência que mancha a sociedade e que se quer, de uma vez por todas, terminada.

Helena, 82 anos. Margarida, 26 anos. Olga, 24 anos. Os nomes são reais, assim como real foi também o desfecho das relações que mantinham com maridos, companheiros ou namorados, vítimas de uma brutalidade que começou e acabou em casa, escondida por entre quatro paredes surdas que, durante semanas, meses ou anos abafaram o choro, os lamentos, a dor.

Helena morreu com uma facada. Margarida, regada com gasolina. Olga, com um tiro. Os seus nomes não ficam para a história, mas integram as estatísticas negras da violência doméstica nacional, um horror desde sempre presente, um segredo persistente, silencioso, íntimo e brutal, que começa a ganhar voz.

Em Portugal, os números dão conta de 50 vítimas de violência doméstica por dia, a maioria mulheres."

Carla Marina Mendes
Correio da Manha, 2006-11-25


Isto é apenas o excerto de um excelente artigo que podem ler aqui.
Passem também por aqui e fiquem a saber mais sobre este assunto. Casos que nao nos deixam ficar indiferentes.


"Cuidado quando fazes chorar uma mulher, pois Deus conta as lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser espezinhada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual...Debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada."



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