domingo, 13 de julho de 2008

End...

Está entao terminado a ano pela capital. A caminho de casa lembrei-me de escrever...mas deixei para quando chegasse a casa, no descanso do quartinho, da caminha que já nao vejo há um mês. Há um mês que nao vou a casa e, na verdade, nao me dei conta de todo este tempo ter passado. Semanas terriveis em que muita coisa aconteceu, ou deveria ter acontecido. Deu para estudar, deu para anhar, deu para ir à praia, para estar com os amigos, com os que tenho por cá... Agora hora de ir até casa, estudar mais um pouco porque ainda falta a "prova de fogo do ano", nada que vá influenciar seja o que for que está já feito...Mas, continuando...

Chegando entao ao "fim" este ano nada melhor do que escrever algo sobre o que foi e o que fui, o que foram comigo. 

Foi o ano dos anos. Tal como todos dizem que quando vamos pra faculdade muita coisa muda, que tudo muda, que tens aquela vidinha e aqueles momentos que esperamos. É mesmo assim. Saimos de casa, sentimos o gostinho a liberdade de viver sozinhos mas sentimos também a responsabilidade de muita coisinha... São meses que têm de tudo. Noites de borga, saida com os colegas/amigos, jantares da faculdade e afins (que para mim foram poucos :s), jantar em casa dos amigos, os amigos em nossa casa, as tardes sem fazer nada, as horas em centros comerciais, as tardes a dormir, as noites em que nao se dorme. Os dias de arrumar o que se desarruma durante a semana, as horas a ver tv, as horas em MSN e iTunes, RFM's, Rock in Rio's, aniversários... E acima de tudo a faculdade. O novo mundo. As novas pessoas, o mundo em que vemos e sentimos que nao somos dali, mas que olhamos em volta e vemos todos os outros que também ali nao pertencem, estamos de passagem e talvez cheios de vontade de ficar...
Há as descobertas... Descobrimos novos sitios mas acima de tudo descobrimos novas pessoas e novas pessoas também naquelas que já conheciamos. 
Descobrimos até o mundo da maldade, da vingança...naqueles momentos em que se calhar precisavamos do oposto. Descobrimos que nao devemos fazer tudo pelos outros porque um dia somos mordidos pelas costas. Sentimos o peso da solidão vários dias e o gostinho bom que é fazerem-nos companhia apenas. Descobrimos que todos pensam que fazemos as coisas com segundas intenções quando apenas queremos que os outros que nos rodeiam estejam bem (não deixando isto de ser uma segunda intenção, mas nao aquelas que os outros nos atribuem).

Não, nao sou certinha, nao sou honesta de todo, mas faço o melhor de mim. Sei dar quando as pessoas merecem que eu dê, dando também por vezes quando o nao merecem. Espero que me dêem, porque nao me venham com tretas, todos esperamos um "recompensa". Somos humanos e gostamos que tudo seja recíproco, damos, gostamos de receber. Sinto-me mal quando nao dou como devia dar, sei reconhecer quando nao dou. Erro como todos os outros mas nao sinto necessidade de vingançazinhas baratas. Consegui descobrir que há gente fuinhas que nao olha nem fala de frente mas morde e inventa por trás, que pode dizer e fazer aos outros o que quer mas nao gosta de ouvir sobre elas, gente que nao respeita os outros nem a forma de ser dos outros... Não sou uma pessoa fácil, de todo, mas há-as pior do que eu e que se nao muda vai passar o resto da vida a dar com a cabeça nas paredes e magoar-se a sério levando com ela os outros...

Agradeço a todos os que estiveram comigo em especial á senhoria que tanto a minha vida marcou, pela companhia, por tudo... ;)



1 comentário:

Anónimo disse...

Acabou...uau! um ano que passou a correr e lembro-me de estar sentada ansiosamente no Campo Grande completamente desmazelada dos pés, ansiosa à tua espera para te dizer: Welcome to Lisbon!

Em jornalismo aprende-se uma coisa que se chama a piramide invertida em que se começa com o mais importante nas primeiras frases e o que deixa de ter tanta importancia vai perdendo essa ao longo da noticia. Mas tem sempre um fim bombastico esta teoria jornalista.

Pois bem, para mim o fim foi o que mais me marcou. Nao entendi metade do q escreveste, ou pq vivo no mundo da lua, na bolha actimel, ou pq as coisas inconscientemente me passaram ao lado, ou ao desistir dos meus problemas para nao cansar ng, deixei de tentar ouvir os outros tb. Daí que tantas xs a minha segunda intenção com os meus silencios que nao sao nada meus caracteristicos foi deixar-te no teu mundo quando achava que so podia piorar as coisas.

Nao sei se leste a entrada da pipoca que eu copiei para o meu blog, mas é bocado a cena do "estar melhor calado, do que dizer o que é politicamente dixer". Sinto que falhei, sinto que te vi chorar e que se tivesse sido uma boa amiga terias tido facilidade em falar cmg e tantas xs não o fizeste, principalmente nso ultimos tempos.

Eu nao sou de todo uma pessoa facil mas apesar de me ter limitado a ser a senhoria q nem foi mto chata com as coisas da casa, como é obrigação das senhorias, gostava de te ter tido a conversr comigo nem que fosse enquanto enrolavamos novelos gigantes de la e enchiamos a sala de pó enquanto o dia nascia nas colinas.

Nao fui boa amiga. Fui a prima e a senhoria, mas desisti de tentar saber o que se passava qdo sabia que ia obter a mesma resposta.

Agradeço por tudo. Pela ajuda. pelos jantares e loiça lavada. Pela companhia quando ele se foi e quando estavamos so as duas. Pelo fogo de artificio que nunca vou esquecer. E peço dscpa pelas xs que falhei, ja estao falhadas, nada q nao se possa mudar se for um plano a 2! (q cena fufa!) lol

Gostava q este comentario pudesse ter resposta nem q fosse no meu blog!